segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Pirarucu de Casaca

Este é o meu prato predileto.
Vou deixar a receita em breve aqui.
Sei que tem muitas pela Internet afora mas, ainda assim, vou publicar a minha, feita no capricho, sempre que possível.



O Magnífico Pirarucu in natura

Ingredientes

  • Pirarucu seco, dessalgado
  • Banana Pacovã 
  • Farinha do Uarini
  • Leite de coco
  • Temperos (tomate, cebola e coentro)

Modo de Preparo



<em construção>

Um outro bom vinho

Para quem gosta de vinhos argentinos, este é um dos meus preferidos. Finca La Linda, Cabernet Sauvignon, Um vinho tinto muito bom, preço médio, encorpado, para degustar nos finais de semana. Acompanha queijos fortes e carnes vermelhas, excelente paladar.





domingo, 13 de setembro de 2015

Escondidinho de Peixe

Esta postagem vai às pressas,  só para não deixar de registrar a receita de um prato que fiz há duas semanas.
Muita gente sabe que com um bom purê de aipim, ou como se diz no norte e nordeste, macaxeira, dá pra fazer inúmeras variações. Podemos dizer que o "escondidinho" é um prato paramétrico, basta mudar o recheio e surge um novo prato.
Pois bem, voltando para a culinária, vamos colocar o foco no nosso "escondidinho de peixe".  O peixe que usei foi filé de Tilápia, que, não sei bem porquê, aqui em Porto Alegre também é conhecido como Saint Peter. Depois vou saber melhor sobre isso.






Ingredientes
1 kg de aipim descascado;
1 kg de filé de tilápia;
200 gramas de camarão sem casca;
2 cebolas médias, picadas;
3 tomates médios, maduros, sem casca e picados;
Tempero para peixe;
Sal a gosto;
100 gramas de creme de queijo minas light.

Modo de preparo
Coloque o peixe no caldo do limão por cerca de meia hora, juntamente com tempero para peixe. A seguir, tire o caldo de limão e asse o peixe no formo, sem deixar ressecar e reserve;
Doure as cebolas no azeite, coloque os tomates, sal a gosto, tempero para peixe e um pouco de cheiro verde, deixe cozinhar até o tomate se dissolver,.Se precisar, use um pouco de água, aproximadamente 1 xícara;
Adicione o camarão e deixe cozinhar por uns 5 minutos,  e deixe reservado;
Em paralelo, cozinhe o aipim por dez minutos na panela de pressão, sem excesso de água. Tire os talos do aipim, amasse e em seguira coloque o creme de queijo e misture bem até fazer um delicioso purê, bem consistente;

Montagem do Prato
Unte um pirex de tamanho médio, com azeite de oliva;
Divida o purê em duas porções iguais;
Pegue a primeira metade do purê e distribua uniformemente no pirex;
Distribua o peixe sobre o aipim, uniformemente, cobrindo todo o aipim;
Distribua o molho sobre o peixe, cobrindo-o, completamente;
Distribua a segunda parte do purê cobrindo o recheio completamente;
Coloque queijo ralado sobre a segunda camada do purê, distribuindo uniformemente;
Leve ao forno para gratinar.

Retire, leve pra mesa e prepare-se para os elogios. O sucesso é garantido.

PS: Gosto de muitas variações deste prato, a mais deliciosa é feita com o Pirarucu, um saboroso peixe da Amazônia, seco e desfiado, mas vou deixar para fale dele depois.







Frango Parisiense

A receita é novíssima, concebida em um sábado frio, na bela Porto Alegre onde, onde o inverno, quase na despedida, resolveu mostrar que ainda não se foi.
Bom, pode ser que a receita já exista e tenha até outro nome, mais ou menos refinado. Ainda assim, achei um nome pertinente, graças aos ingredientes e temperos: ervas da Provença,  cogumelos paris e petit pois. O frango bem que poderia ser melhor, como os de Paris, que tivemos a oportunidade de saborear no revélion de 2014/15, em um belo apto na avenue Le grands champs,  na cidade das luzes, regado a um bom  Bordeaux, em excelente companhia.
Mas vamos ao prato do dia.

Frango Parisiense


Ingredientes:
1 kg de peito de frango, em fatias finas, no sentido transversal da fibra da carne;
4 tomates médios, maduros, em casca e picados;
2 cebolas médias, picadas;
300 gramas de ervilhas precozidas;
200 gramas de cogumelo Paris, fatiados;
2 colheres de ervasopa de Provença;
Sal a gosto.

Modo de preparo
Doure uma cebola em azeite de oliva,
Passe as fatias de frango, aos poucos pra não cozinhar e reserve;
Coloque a outra cebola, os tomates picados e a erva de Provença na caçarola deixando cozer, por 10 minutos;
Adicione o cogumelo e o sal e cozinhe por 15 minutos;
Adicione o frango reservado e cozinhe por cinco minutos;
Adicione as ervilhas e cozinhe por 3 minutos.










sábado, 12 de setembro de 2015

Coisas de Manaus I

Manaus dos anos 50 - Fonte: http://rogeliocasado.blogspot.com.br/



Manaus é uma cidade esplendorosa, no meio da Selva Amazônica, na margem esquerda do majestoso Rio Negro. Bem próximo ao ponto de encontro entre o Negro e o Solimões.

Wncontro das águas - Fonte: http://www.overmundo.com.br/


Adorável cidade. Dela e de suas coisas há muito o que dizer. Por certo, muitas vezes aparecerão por aqui novas postagens. Na minha infância, penso que era ainda mais bonita que hoje. Mais isso, em geral é saudosismo. Vamos aos fatos.

Fui criança e adolescente na Manaus do anos 50-60, quando ainda existiam muitos grandes igarapés cortando a cidade. Belos igarapés, de águas límpidas, próprias para o banho. Lembro ainda de vários deles: o Igarapé de Educandos, o Igarapé da Cachoeirinha, o Quarenta, o de Manaus, o de São Raimundo, o da Ponte da Bolívia e vários outros. O do Parque Dez, foi o mais importante de minha infância. Antes dos 10 anos fui muitas vezes, aos domingos, fazer piquenique com meu pai, minha mãe e minhas duas irmãs.Um paraíso! Nada melhor pra fazer aos domingos, para aplacar o calor de nossa tórrida cidade. Banho em piscina de água represada, peixe assado na brasa, guaraná Tuchaua. Muito bom. Delicia de infância.
Balneário do Parque 10 de Novembro cortado pelo belo Igarapé

Depois dos 10 anos, ainda fui muitas vezes tomar banho em suas águas, eu e uma turma de colegas. Morávamos na rua Codajás, no Bairro da Cachoerinha e, antes de assistir o treino do nosso clube amado, o mais querido, Nacional Futebol Clube, dávamos uma chegada em suas águas. Saíamos de casa às 15 horas, corriamos até lá, tomávamos um bom banho e voltávamos para assistir o treino. No caminho, passando pela Vila Municipal, bairro de casas lindas e belas mangueiras, fazíamos um lanche com seus belos frutos. Oh manga boa!

Parecia muito longe, quase no fim do mundo. Hoje, olhando o mapa, vi que não passavam de 4 quilômetros.






visite o blog Manaus de Antigamente

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Vinhos do Mundo

Adoro vinhos e, embora goste de todos, desde que sejam de boa qualidade, prefiro o tinto seco feito com uvas Cabernet Sauvignon. Não tenho nada contra as outras uvas mas, por questões que não sei explicar, prefiro os desta casta. Não conheço muitos, os de alta qualidade são muito caros. Na medida do possível vou fazendo escolhas, tendo por base o custo benefício.

Pois bem, a cerca de um ano e meio, recebi um de presente de uma das minha filhas, enviado diretamente de Portugal, comprado na origem: Quinta da Bacalhôa.  Guardei para o meu aniversário, comemorado em Recife, em 2014, praia da boa viagem. Sabor inigualável.




No Brasil ele tem um preço bem salgado :-). Um dia desses cheguei em um restaurante e encontrei no cardápio por 220 pilas, escolhi outro. Quando encontrei em supermercado, 130 pilas. O jeito foi lembrar do que saboreei no aniversário e esperar uma melhor oportunidade.

Em 2015 fomos visitar a filha em Portugal. Bons passeios: Guimarães, Porto, Fátima, Lisboa, Costa da Caparica e um pouquinho de Coimbra.


Largo de Camões, Chiado, Lisboa - Portugal


Procurei pelo já citado vinho, Na verdade gostaria de ir à Quinta da Bacalhoa, mas o tempo não foi suficiente. O jeito foi comprá-lo no supermercado, Barato não foi, mas deu para comprar e saborear uma garrafa, sem sofrimento. Muito bom.





Que tal uma Tapioquinha?

Bom, nascido em Manaus, na época em que pão era coisa para os domingos, cresci comendo iguarias alternativas no café da manhã. Entre elas, destaco o bijú. Feito de massa de mandioca, a mesma que serve para fazer tapioca. A tapioca já requer mais trabalho, de preferencia deve ser feita logo antes de ir pra mesa, e ser comida bem quentinha.
E olha só, a tapioca agora está na moda, em muitos lugares do Brasil. A partir do ano passado,  nos supermercados de Porto Alegre, consegue-se encontrar. Tá na moda, é carboidrato sem glúten. Por certo vão lembrar que é também sem fibras e sem proteínas. Mas isso pode ser equilibrado no recheio. Como é que é? Recheio? Isso mesmo, é o grande segredo da tapioca. 
O meu recheio preferido é o famoso recheio caboquinho: queijo coalho, tucumã e banana frita. :-)
Tapioca de Tucumã


Polpa de Tucumã
Tucumã, a fruta.


Nos dias de hoje, longe do tucumã e da banana pacovã, a minha predileta, das salgadas, é a de carne seca. Para sobremesa a romeu e julieta é uma delícia.
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Tapioca com recheio de carne seca, tamém conhecido no sul como charque.




  

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Bacalhau Celestial

Tudo começou quando decidi almoçar no restaurante Quinzinho, na Praia do Canto da maravilhosa Ilha de Vitória. Um excelente restaurante de frutos do mar, que hoje parece já  não estar em funcionamento.

Resolvi experimentar o Bacalhau, uma das especialidade da casa. A escolha não poderia ter sido melhor, uma das melhores iguarias que já comi.






Gostei tanto que pedi ao garçom uma descrição dos ingredientes do prato. Bacalhau, batata, cenoura e creme de leite, foi o que me respondeu. Pedi que me falasse sobre o modo de preparo e ele, que também gostava do prato, não se fez de rogado. Apresentou-me a receita com detalhes.

Num dias desses em que bate a vontade de esfriar a cabeça,  jogando pra longe as atividades formais, decidi ir para cozinha e ver como sairia a minha interpretação da receita. Ao comprar os ingrediente já me veio à lembrança que estava interessado em reduzir os carboidrato das refeições e já troquei a batata pelo Chuchu. Com isso, me veio também a lembrança de meu médico ter recomendando que reduzisse a gordura e já apelei para o creme de leite light. Deu certo, o sabor resultante não ficou devendo em nada à receita original. 

Tempo depois, quando vim para Porto Alegre, descobri a boa oferta de cogumelos Paris e, como gosto muito, resolvi experimentar uma nova mudança no meu bacalhau espiritual. E que tal se acrescesse ao bacalhau espiritual uma boa porção de cogumelos.

Acertei em cheio, o prato ficou excelente! Isso foi  o que disseram os que comigo compartilharam a ousada experiência. 

Mudando um ingrediente e acrescentando outro, achei que poderia já dar outro nome, Surgiu assim o já famoso BACALHAU CELESTIAL.  É mesmo uma manjar dos deuses. Com toda a modéstia. :-) Acompanha sempre um bom vinho.

Entradas

A intenção é abrir espaço para aprender de forma lúdica, cometendo com ousadia o ócio criativo. 

Vamos falar de comidas, de bebidas, de viagens, de leituras, de músicas, de poesias, de filmes etc. Enfim de coisas que interessam a todos e que portanto podem servir de ponto de partida para muitas conversas interessantes.